Psicologia infantil em Londrina - Não acuse. Compreenda.

Psicologia infantil – Não acuse. Compreenda

Antes de julgar a forma inadequada de seu filho se comportar, pergunte antes, escute o que ele tem a dizer e reaja de maneira amistosa.
Essa abordagem aproxima a criança de você e faz com que ela se sinta à vontade para expressar o que pensa e sente. Isso traz segurança e confiança na relação entre pais e filhos, fazendo com que a criança busque essa forma de comunicação nas próximas vezes.
Ser compreensivo também é uma forma de respeitar seus filhos. E o melhor: o resultado será também mais respeito e colaboração da parte deles.

Psicologia infantil – O momento da refeição é fundamental

Apesar de alguns pais não valorizarem, a hora da refeição é um momento importantíssimo para se construir e valorizar os vínculos familiares, principalmente nos dias de hoje onde pais e mães passam boa parte do tempo trabalhando.
Aproveite esse momento para realmente estarem juntos, ou seja, para compartilharem os acontecimentos do dia, aumentando a cumplicidade, a união e o afeto em família. A convivência na hora da refeição é bastante oportuna para você saber sobre experiências positivas e negativas que seu filho pode estar passando fora de casa e, dessa forma, poder orientá-lo melhor de acordo com os valores que você quer preservar.
Faça pelo menos uma refeição com seus filhos. Uma pequena mudança nos hábitos certamente trará grandes resultados no futuro.

Psicologia infantil – Falar e fazer

As crianças reclamam para escovar os dentes, para tomar banho, para fazer as tarefas, não querem comer, não querem dormir… E assim vai uma lista de coisas! O cenário se repete em muitas famílias. Frequentemente os pais se mostram cansados, pois já falaram muitas vezes a mesma coisa e as crianças continuam fazendo o que querem.

Pois bem, o problema reside exatamente aí. Falar milhões de vezes não garante que farão. Na verdade, o que acontece é que as crianças desligam e já nem ouvem mais. Você consegue manter-se atento e interessado numa conversa extensa em que a pessoa repete o tempo todo? É bem provável que não.

Frequentemente, o cenário está pronto para pegar fogo. É a batalha de todos os dias. Ninguém quer sair perdendo e, muito menos, as crianças. Os pais sentem o peso da cobrança interna pois, afinal de contas, “quem manda aqui?” ou “eu tenho que mostrar que sou a mãe, o pai”. E as crianças pensam: “falatório por falatório, eu fico aqui mesmo”.

Então, o que deve ser feito? Nessa hora, o segredo é manter-se calmo, se posicionar com firmeza, porém com afeto. Parece tão simples. Mas é claro que não é. Pensem que há coisas na vida que não se negociam com as crianças. Tomar banho, escovar os dentes e fazer as tarefas são exemplos disso.  Você pode até usar flexibilidade e bom senso quando a criança lhe pede alguns minutinhos extras para terminar um jogo, porém ela deverá fazer de qualquer jeito.

Quando você estiver falando para o seu filho que ele deve fazer alguma coisa, pois isso precisa ser feito mesmo, não faça isso como se estivesse convidando para um passeio: “Vamos comer?” ou “Vamos tomar banho?”. Faça afirmações: “daqui a 10 minutos é hora de desligar a TV para tomar banho”, “terminou o jantar, escove seus dentes”. Se ele não for, você pega na mão e o leva. Ele já está crescidinho e é forte para lhe enfrentar? Embora as coisas sejam mais difíceis quando os filhos estão maiores, não podemos desanimar. Trabalhe com regras e consequências, combinando-as previamente com eles, e as apliquem. Quando sabem que algo que não gostam vai acontecer, eles se previnem.

Portanto, a mensagem que eu quero passar para você é de que a tarefa educativa é realmente diária e contínua. É possível sim, construir relações mais harmoniosas e saudáveis com nossos filhos. Nós precisamos nos impor, o que é diferente de falar excessivamente e se desequilibrar. Nós precisamos ser firmes, o que não tem nada a ver com fazer ameaças vazias ou agressões morais e físicas. A retidão de caráter, o respeito pelos outros e a disciplina devem ser nossas metas primordiais. Filhos civilizados e éticos farão uma enorme diferença na sociedade. A maneira de educar em casa certamente irá se refletir na maneira de se comportar lá fora. E como pai e mãe que amamos nossos filhos, o que mais desejamos é que eles sejam queridos e respeitados e, é claro, que convivam com pessoas que tenham os mesmos princípios.