Psicologia infantil em Londrina - Nada compensa a ausência

Psicologia infantil – Nada compensa a ausência

Tão ruim quanto ter pouca disposição e tempo para ficar com as crianças após um cansativo dia de trabalho é sentir culpa, ser permissivo e procurar compensar isso de outras maneiras. Um dos erros mais frequentes é compensar a ausência presenteando com brinquedos e eletrônicos. Saiba que o que a criança irá guardar pelo resto da vida são os momentos que desfrutou com seus pais. Compartilhar sobre o que fizeram no dia e ter alguns minutos de brincadeira juntos irá trazer intimidade na relação e despertará em vocês a necessidade da convivência tão esquecida nos dias atuais. Seja você o melhor presente para o seu filho!

Psicologia infantil em Londrina - Sermões não adiantam

Psicologia infantil – Sermões não adiantam

Grandes explicações e longos sermões não agradam as crianças. Geralmente, depois de três ou quatro frases elas já não estão prestando a menor atenção no que você está querendo transmitir. Repetir diversas vezes as mesmas ordens causa uma saturação de informações que faz com que seu filho aprenda a selecionar só aquilo que realmente o interessa. A mudança de comportamento não acontece com a repetição de ordens, mas sim quando os pais estabelecem regras seguidas por consequências. Deixe os rodeios de lado e vá direto ao ponto.

Psicologia infantil - Quando você dá limites também está dando amor

Psicologia infantil – Quando você dá limites também está dando amor

Você sabia que quando colocamos limites aos filhos nós estamos transmitindo afeto por eles? Pode até parecer que eles não gostam, mas os filhos interpretam os limites como uma manifestação de amor dos pais, pois indica que “alguém se importa comigo e cuida de mim”. Ter esse sentimento de que é amado, colabora para o desenvolvimento de uma autoestima positiva e pode, até mesmo, prevenir problemas na adolescência. A criança que aprendeu a receber o “não” de seus pais, saberá se posicionar e dizer “não” às ameaças e perigos que podem surgir, pois terá desenvolvido o freio que necessita para não cair em armadilhas.

Psicologia infantil – Seu filho precisa de você

As crianças precisam sentir o quanto são importantes na sua vida. Falar “eu te amo” é excelente e sem dúvida transmite segurança e afeto. No entanto, quando isso é demonstrado vale 10 vezes mais. Perceba como seu filho fica satisfeito e passa até mesmo a responder melhor às regras quando você dedica um tempo exclusivamente para ficar com ele. Experimente deixar um pouco de lado o computador, o smartphone, a TV e o tablet e invista esse tempo na relação de vocês. Ele se sentirá cada vez mais confiante e valorizado.

Psicologia infantil – Seus filhos acreditam no que você diz

Mesmo que você não note, as crianças estão sempre atentas ao que você fala. Dizer palavrões, xingar ou desvalorizar arrasa a autoestima delas. Procure sempre, mesmo nos momentos mais adversos, encontrar uma outra forma de corrigi-las. Depois da situação resolvida diga o quanto seu filho é importante, competente e, principalmente, amado. Certamente ele vai ficar muito feliz e acreditar. Isso é importantíssimo para ele crescer seguro e aprender a respeitar as pessoas.

Psicologia infantil – Você sabe como evitar a birra?

Na maioria das vezes, a birra ocorre quando a criança tem dificuldade de dizer o que está sentindo e por isso acaba demonstrando seus sentimentos através do comportamento.

Incentive seu filho a expressar o que sente com palavras. Demonstre que você o compreende e se disponha a ajudá-lo buscando uma forma de solucionar o problema. Em vários casos, ser ouvido e compreendido é exatamente o que ele necessita para mudar de atitude.

Psicologia infantil – O que pode e o que não pode?

É fundamental que o pai e a mãe entrem em acordo sobre o que pode e o que não pode na educação dos filhos. Quando isso não acontece, a criança entende que existe sempre um adulto mais fácil de convencer para conseguir o que quer. Isso gera inconsistência nas regras e indisciplina. Portanto, o diálogo entre pai e mãe é muito importante para que as divergências sejam debatidas e para que se possa chegar num consenso.

Psicologia infantil – O comportamento do seu filho manipula você?

Alguns comportamentos dos filhos existem por causa da reação dos pais. Ignore comportamentos que visam manipular você, como agir como se tivesse menos idade, birras ou reclamar por tudo. No entanto, nunca ignore comportamentos como deixar de fazer uma tarefa, cumprir um dever ou provocar algum tipo de prejuízo, como por exemplo não fazer a lição de casa, não cuidar da higiene pessoal ou bater em alguém.

Psicologia infantil – As regras não devem mudar de acordo com o seu humor

Seja consistente e coerente nas regras que estabelece ao seu filho. De nada adianta firmar uma regra e cumpri-la de vez em quando dependendo do seu estado de humor. Agindo assim, a criança aprende a discriminar o seu humor e não o que é certo ou errado. Ela pensa: “hoje pode porque a minha mãe está boazinha” e no outro dia “ é melhor se esconder e esperar até que o humor melhore”.

Psicologia infantil – Você sabe elogiar seu filho?

Quando for elogiar seu filho, seja explícito e objetivo naquilo que você diz. Ao invés de dizer: “você é maravilhoso!”, diga: “isso que você fez foi muito bom e me surpreendeu!”. Agindo assim, a criança sabe exatamente no que está acertando e as chances de fazer novamente aumentam.

Psicologia infantil – Ameaças não resolvem

O comportamento da criança não se modifica através de ameaças. Ela só irá obedecer se souber que o que está sendo advertido será seguido por consequências. Mas, atenção! As consequências devem ser de curto prazo pois, do contrário, podem cair no esquecimento e fazer a criança não acreditar mais no que você diz.

Psicologia infantil – Gritar não adianta

Não é preciso fazer cara feia ou gritar para se fazer cumprir uma regra. Até mesmo uma tarefa pouco agradável pode se tornar gostosa dependendo da abordagem que você usa com o seu filho. Você pode combinar com a criança alguma coisa para fazerem juntos após a realização de uma tarefa, além de elogiá-la por seu esforço e boa conduta.

Psicologia infantil – Agora chega!

Não deixe que seu filho repita diversas vezes um comportamento inadequado para que você diga: “agora chega!”.
Quando um comportamento é inadequado ou a criança descumpre uma regra é importante adverti-la imediatamente. Diga “eu gosto muito de você, mas não gostei do que você fez”. A ênfase na correção deve ser dada ao comportamento, pois a garantia do seu amor por ela deve prevalecer.

Psicologia infantil – Ensine a compartilhar

As crianças precisam aprender a compartilhar as coisas. Mas nem sempre isso é fácil. Que tal deixar que seu filho perceba que você compartilha algo seu com ele e que também faz isso com outras pessoas? Bons exemplos ensinam muito mais do que simplesmente falar.

Psicologia infantil – Seu filho já sabe escolher?

Permitir que a criança desenvolva e pratique o ato de escolher colabora com seu desenvolvimento. Mas cuidado! Algumas ainda não conseguem perceber entre o que é certo ou saudável. Isso não quer dizer que não saibam escolher e sim que precisam ser ajudadas. Faça com que seu filho exercite sua tomada de decisões convidando-o a optar entre algumas camisetas pré-escolhidas qual ele deseja vestir.

Psicologia infantil – Como lidar com crianças agressivas

Quando observamos uma criança que frequentemente age de forma agressiva, é comum a ideia de que ela tem algum problema, que isso é traço de sua personalidade ou algum desvio de caráter. A tendência é olhar para algo dentro dela. Mas é muito importante pararmos para analisar o contexto que a criança vive. Frequentemente o meio pode estar favorecendo o desenvolvimento do comportamento agressivo e também sua manutenção, pois geralmente a criança apresenta “ganhos” em agir dessa maneira.

Algumas atitudes dos pais, professores ou cuidadores podem reforçar a conduta agressiva. O aprendizado passa pelas experiências e também pela observação. Como a criança está em formação, é comum passar a reproduzir tudo o que vê ou experimenta, principalmente quando isso vem dos pais ou pessoas que são referências para ela. Crianças que observam na família reações de agressividade, sejam físicas ou verbais, tendem a reproduzir essas atitudes, pois é a maneira que elas estão aprendendo a solucionar os problemas.

O comportamento agressivo pode se desenvolver quando a criança quer alguma coisa e não é atendida ou algo não ocorre da forma como deseja. Então, ela pode ver a chance de conseguir o que quer através da agressividade. Se consegue, ela persiste nesse comportamento, entrando num círculo vicioso. A consequência imediata de ter o que quer e acreditar que “se impõe” perante às pessoas faz com que ela se sinta “poderosa”. Mas, em pouco tempo, isso também pode provocar o afastamento de outras crianças e deixá-la mais sujeita às punições, o que só agrava ainda mais a agressividade.

Pais que incentivam a criança a bater no colega como forma de revidar também estão desfavorecendo o desenvolvimento das habilidades sociais. Bater na criança quando ela age de forma agressiva também não é o caminho, pois servimos como modelo para ela se comportar assim. Na hora da explosão, a pior atitude é o enfrentamento. Logicamente, é importante verificar se a criança não está oferecendo riscos para os outros ou para ela mesma, pois assim ela deverá ser contida e retirada do local.

Uma outra questão importante é a supervisão de jogos ou filmes que estimulam à violência. É verdade que assistir esses conteúdos pode não levar ao comportamento agressivo em si, mas para uma criança que já possui essa tendência, certamente não é nada favorável.

Mas, tão importante quanto saber agir no momento da fúria é saber ensinar à criança estratégias de autocontrole e treino de repertórios sociais em situações difíceis. Assim ela terá alternativas previamente programadas para saber como agir. É verdade que isso não é tarefa fácil e não se consegue da noite para o dia, mas o caminho é levar a criança à reflexão através do diálogo constante. Lembre-se que, para ela, só existe uma alternativa que é agredir e nós temos que apresentá-la outras formas de resolução de problemas, pois essa não está dando certo. Então, vamos para algumas dicas:

– Ter empatia ao sentimento dela. Diga: “eu também acho muito ruim perder num jogo, todo mundo quer ganhar, mas mesmo sentindo raiva nós podemos escolher outro comportamento”.  Ou seja, ensine a criança que sentir raiva é humano e não é errado, mas a violência sim e ela pode ser substituída por outros comportamentos.

– Combinar com a criança um “cantinho da raiva”. Pode ser no seu próprio quarto. Quando estiver se sentindo com raiva, pode ir para esse lugar e descarregar toda a sua raiva. Deixe almofadas em volta para que ela possa bater. Comprar um boneco inflável, como o “João Bobo”, e deixar no quarto também é uma boa opção. Depois, ensine a criança a abrir as janelas do quarto, simbolizando a saída da raiva.

– Contar até 10, 20… respirar. Dar uma volta e focar em outros interesses.

– Organizar com a criança regras básicas de boa convivência em casa. Não será permitido bater, xingar ou empurrar como modos de “aliviar a raiva”. Estabeleça consequências imediatas. Bateu no irmão? Irá se desculpar na mesma hora e cuidar do irmão machucado (cuidar, fazer curativo ou colocar gelo). Continuam brigando? Deverão brincar sozinhos já que não conseguem brincar bem juntos. Tudo o que é combinado é justo!

– Ensinar à criança a esperar, não atendendo no mesmo momento o que ela quer. Provocar situações de espera e ir aumentando gradualmente esse tempo.

– Ensine-a a dizer o que quer, usando tom de voz adequado, destacando as palavras mágicas (por favor, obrigado, etc). Quando ela agir de forma adequada para pedir alguma coisa, mostre a sua satisfação e valorize a sua atitude. Ensine-a estratégias de resolução de problemas. Simule situações diárias: “O que você poderia fazer se um colega começasse a lhe provocar?”. Opções: ignorar, sair de perto, pedir a ele que pare, expressar que você não quer brigar, caso não pare avisar a professora, etc. Faça uma listinha por escrito com a criança e incentive-a a aplicar uma dessas estratégias e depois avaliar os resultados. Mas, atenção! Diga a ela para persistir alguns dias na tática escolhida.

– Valorizar comportamentos socialmente aceitos como ser gentil, compartilhar e ceder. Enfim, é preciso expressar à criança quando ela acerta e vibrar muito com isso!

O trabalho deve ser diário e persistente, com muita coerência e consistência de conduta. Principalmente, é preciso “ganhar” a criança com diálogo baseado no respeito e no afeto. Caso você sinta que a criança ainda não dá sinais de melhora, procure uma avaliação psicológica.

Psicologia infantil – 8 dicas para ajudar na hora da tarefa escolar

Algumas crianças, desde cedo, tornam-se bastante independentes para fazer as tarefas da escola e os pais nem precisam se preocupar com isso. Mas outras, mais crescidinhas, precisam de um “empurrão” para se tornarem responsáveis e autônomas.  Os pais podem colaborar para esse amadurecimento através de algumas condutas:

  • Escolha um lugar apropriado para fazer a lição, longe de estímulos que possam distrair a criança. Deixe somente o material que precisa na mesa.
  • Inicialmente, fique próximo ao seu filho, fazendo alguma atividade, como por exemplo, uma leitura, para que ele perceba que você também está realizando uma “tarefa”. Essa conduta mostra sua disponibilidade em ajudá-lo.
  • Certifique-se que a criança entendeu o que é para fazer. Incentive-a a ler o enunciado e, não havendo compreensão, solicite uma releitura. Caso ainda não tenha entendido, dê-lhe a instrução.
  • Algumas crianças que não conseguem manter a atenção por muito tempo podem se sentir mais motivadas quando as atividades são divididas em etapas mais curtas. Por exemplo: “faça essa parte e venha me mostrar como fez”. É importante que a criança perceba que
    está sendo supervisionada, evitando desenvolver a dependência dos pais.
  • Deixe a criança saber o que você espera dela de forma bem objetiva. Ex: “faça aquela letra bonita que você já me mostrou” ou “procure enumerar os cálculos para ficarem bem organizados”. Elogie o seu esforço.
  • Pequenas pausas podem ser necessárias (tomar água, ir ao banheiro, etc).
  • Após a tarefa realizada, a criança deve ser ensinada a conferir se nada ficou para trás e organizar seus materiais na mochila.
  • Combine algo que a criança gosta (consequência) para fazer após a tarefa realizada, como por exemplo, um tempo na TV ou brincar com os colegas.

Essas práticas, feitas regularmente e com persistência, irão ajudar o seu filho a desenvolver mais responsabilidade e autonomia nas tarefas escolares. Mesmo que você já não se lembre de todos os conteúdos é importante demonstrar interesse naquilo que ele está aprendendo. Caso você não consiga, por alguma razão, acompanhar a tarefa escolar do seu filho é importante reservar um tempo junto com a criança para olhar seus cadernos, ver o que está aprendendo, ou seja, se interessar pelas coisas que ela está vivendo na escola. Faça isso de uma forma bem espontânea e não visando fiscalização. Saiba que isso também é demonstração de afeto!

A hora da tarefa é um momento valioso para você identificar facilidades e dificuldades em seu filho. Se você percebe que ele tem muita dificuldade, converse com o(a) professor(a) e, se necessário, procure um profissional de psicopedagogia para lhe orientar ou fazer uma avaliação.

Psicologia infantil – Quando chega um novo bebê na família

Na grande maioria das vezes, dividir os pais com um novo bebê traz alguns ressentimentos nas crianças menores. Elas podem se sentir confusas e não saber como expressar seus sentimentos, mesmo que já saibam se comunicar bem.

É importante que os pais ajudem a criança nessa situação, dizendo “Algumas vezes, o bebê será muito bonzinho, mas outras vezes, vai chorar e precisará da atenção da mamãe/papai”. Dar a segurança de que ela pode contar aos pais quando se sentir de lado e com ciúme, também é um bom caminho, pois ficará mais fácil saber o que eles devem fazer para ela se sentir melhor.

É muito importante que os pais expressem que com a chegada do bebê, o mais velho não será substituído. Quanto mais segura a criança estiver do amor dos pais, menor serão as possibilidades de sentir ciúme. É esperado um retrocesso temporário da criança mais velha a um comportamento de bebê, como querer chupar chupeta, escapar o xixi, querer mamar no peito e ficar mais agarrada ou chorona. É preciso ter muita paciência e tolerância, pois é uma fase que irá passar e ela faz isso porque mais uma vez necessita de atenção e da segurança do amor dos pais.

Mais 5 dicas…

1) Mudanças na rotina da criança devem ser feitas antes do bebê nascer. Ex: entrada na escolinha ou retirada do berço. Essas mudanças devem ser feitas como se fossem promoção e não como um deslocamento.

2)A criança deve ser incentivada a participar dos preparativos para a chegada do bebê, como ajudar a arrumar o quartinho, roupas e brinquedos.

3) É legal a estratégia de comprar um presente para o mais velho dar ao bebê e outro que o bebê irá trazer para ele.  Leve os presentes ao hospital para serem entregues assim que os irmãos forem apresentados.

4) Após a chegada do bebê, a criança mais velha precisa ter, algumas vezes, momentos só com a mãe e com o pai.

5) Permita que a criança ajude nos cuidados com o bebê para que ela sinta que ele é seu também. Ex: banho, escolher uma roupinha ou empurrar o carrinho.

Enfim, é muito importante ter a compreensão que, nessa fase inicial, o sentimento de ciúme pode vir com mais intensidade e é preciso ter paciência, pois logo a criança irá se habituar com o novo membro da família e irá criar um vínculo bastante forte com ele. Pode apostar!

Psicologia infantil – Dicas
Como definir regras para crianças e adolescentes

Em minha clínica de psicologia infantil em Londrina, atendo muitos pais que afirmam que colocam regras na vida dos filhos, mas não conseguem fazer com que eles as sigam. Se isso acontece, provavelmente, é porque as regras não foram consistentes e coerentes e as crianças aprenderam algumas artimanhas de como manipular emocionalmente os pais. É importante conhecer algumas condutas que podem favorecer e outras que podem dificultar o processo educativo:

– Fixar poucas regras, de forma progressiva, e que sejam possíveis de serem cumpridas. Isso pode ser feito através de um “Contrato de boa convivência”.

– As consequências (positivas ou negativas) devem ser de curto prazo, imediatamente após o cumprimento ou não das regras, conforme combinado no “Contrato de Convivência”. Para isso, é preciso identificar os reforçadores na vida da criança (coisas que ela gosta).

Jamais usar a retirada de carinho ou algo que provoque dor e privação de necessidades básicas.

– Não usar a prática educativa da supervisão estressante, baseada no falar demais e na fiscalização exagerada. Se as regras são claras e justas, basta aplicá-las.

–  Não usar a prática educativa do “humor instável”, que gera incoerência das regras. Num dia pode, pois “estou feliz”, no outro não pode, pois tive um “dia difícil”. A criança ou adolescente não aprende o que é certo e errado, mas torna um expert para discriminar o humor dos pais e conseguir o que quer.

Ameaças são ineficazes e não modificam comportamentos. A consequência mais provável é um desgaste na relação.

Ser firme, mas ser afetuoso. O que deve ser repreendido é o comportamento (“eu não gostei disso que você fez”) e não a pessoa (“você é desorganizado e preguiçoso”). Você continua amando seu filho incondicionalmente e ele precisa dessa garantia.

– Utilize a prática da monitoria positiva que consiste em acompanhar o desenvolvimento do seu filho, mostrando real interesse por suas atividades e sentimentos e buscando a valorização de atitudes adequadas.

Tente seguir estas dicas e depois escreva nos comentários como estão sendo os resultados.

Conte comigo.

Adriana

 

Referência bibliográfica:

GOMIDE, P, I, C. Pais presentes, pais ausentes: regras e limites. Editora Vozes, 2014.