Mostre ao seu filho que os sentimentos podem ser demonstrados através de palavras. Comece ajudando a criança a dar nome à emoção que está sentindo e explique que sentir raiva, medo ou tristeza não é errado. Diga que quando ela estiver triste que venha contar o que sente para diminuir essa sensação. Que a raiva pode ser expressada sem agressividade. Ensine que chorar não é feio e que sempre poderá contar com você para tranquilizá-la. Lembre-se também que as crianças aprendem bastante pela observação de como os adultos se expressam. Pratique a expressão de sentimentos através da fala, compartilhe o que você passou no seu dia, como se sentiu e logo perceberá que seu filho fará isso de forma espontânea. Agindo assim, a criança se sentirá mais confiante e com liberdade para se expressar, demonstrando seus sentimentos e fortalecendo a união entre vocês.
Psicologia infantil – Nada compensa a ausência
Tão ruim quanto ter pouca disposição e tempo para ficar com as crianças após um cansativo dia de trabalho é sentir culpa, ser permissivo e procurar compensar isso de outras maneiras. Um dos erros mais frequentes é compensar a ausência presenteando com brinquedos e eletrônicos. Saiba que o que a criança irá guardar pelo resto da vida são os momentos que desfrutou com seus pais. Compartilhar sobre o que fizeram no dia e ter alguns minutos de brincadeira juntos irá trazer intimidade na relação e despertará em vocês a necessidade da convivência tão esquecida nos dias atuais. Seja você o melhor presente para o seu filho!
Psicologia infantil – Sermões não adiantam
Grandes explicações e longos sermões não agradam as crianças. Geralmente, depois de três ou quatro frases elas já não estão prestando a menor atenção no que você está querendo transmitir. Repetir diversas vezes as mesmas ordens causa uma saturação de informações que faz com que seu filho aprenda a selecionar só aquilo que realmente o interessa. A mudança de comportamento não acontece com a repetição de ordens, mas sim quando os pais estabelecem regras seguidas por consequências. Deixe os rodeios de lado e vá direto ao ponto.
Psicologia infantil – Quando você dá limites também está dando amor
Você sabia que quando colocamos limites aos filhos nós estamos transmitindo afeto por eles? Pode até parecer que eles não gostam, mas os filhos interpretam os limites como uma manifestação de amor dos pais, pois indica que “alguém se importa comigo e cuida de mim”. Ter esse sentimento de que é amado, colabora para o desenvolvimento de uma autoestima positiva e pode, até mesmo, prevenir problemas na adolescência. A criança que aprendeu a receber o “não” de seus pais, saberá se posicionar e dizer “não” às ameaças e perigos que podem surgir, pois terá desenvolvido o freio que necessita para não cair em armadilhas.
Psicologia infantil – Seu filho precisa de você
As crianças precisam sentir o quanto são importantes na sua vida. Falar “eu te amo” é excelente e sem dúvida transmite segurança e afeto. No entanto, quando isso é demonstrado vale 10 vezes mais. Perceba como seu filho fica satisfeito e passa até mesmo a responder melhor às regras quando você dedica um tempo exclusivamente para ficar com ele. Experimente deixar um pouco de lado o computador, o smartphone, a TV e o tablet e invista esse tempo na relação de vocês. Ele se sentirá cada vez mais confiante e valorizado.
Psicologia infantil – Seus filhos acreditam no que você diz
Mesmo que você não note, as crianças estão sempre atentas ao que você fala. Dizer palavrões, xingar ou desvalorizar arrasa a autoestima delas. Procure sempre, mesmo nos momentos mais adversos, encontrar uma outra forma de corrigi-las. Depois da situação resolvida diga o quanto seu filho é importante, competente e, principalmente, amado. Certamente ele vai ficar muito feliz e acreditar. Isso é importantíssimo para ele crescer seguro e aprender a respeitar as pessoas.
Psicologia infantil – Você sabe como evitar a birra?
Na maioria das vezes, a birra ocorre quando a criança tem dificuldade de dizer o que está sentindo e por isso acaba demonstrando seus sentimentos através do comportamento.
Incentive seu filho a expressar o que sente com palavras. Demonstre que você o compreende e se disponha a ajudá-lo buscando uma forma de solucionar o problema. Em vários casos, ser ouvido e compreendido é exatamente o que ele necessita para mudar de atitude.
Psicologia infantil – O que pode e o que não pode?
É fundamental que o pai e a mãe entrem em acordo sobre o que pode e o que não pode na educação dos filhos. Quando isso não acontece, a criança entende que existe sempre um adulto mais fácil de convencer para conseguir o que quer. Isso gera inconsistência nas regras e indisciplina. Portanto, o diálogo entre pai e mãe é muito importante para que as divergências sejam debatidas e para que se possa chegar num consenso.
Psicologia infantil – O comportamento do seu filho manipula você?
Alguns comportamentos dos filhos existem por causa da reação dos pais. Ignore comportamentos que visam manipular você, como agir como se tivesse menos idade, birras ou reclamar por tudo. No entanto, nunca ignore comportamentos como deixar de fazer uma tarefa, cumprir um dever ou provocar algum tipo de prejuízo, como por exemplo não fazer a lição de casa, não cuidar da higiene pessoal ou bater em alguém.
Psicologia infantil – As regras não devem mudar de acordo com o seu humor
Seja consistente e coerente nas regras que estabelece ao seu filho. De nada adianta firmar uma regra e cumpri-la de vez em quando dependendo do seu estado de humor. Agindo assim, a criança aprende a discriminar o seu humor e não o que é certo ou errado. Ela pensa: “hoje pode porque a minha mãe está boazinha” e no outro dia “ é melhor se esconder e esperar até que o humor melhore”.
Psicologia infantil – Você sabe elogiar seu filho?
Quando for elogiar seu filho, seja explícito e objetivo naquilo que você diz. Ao invés de dizer: “você é maravilhoso!”, diga: “isso que você fez foi muito bom e me surpreendeu!”. Agindo assim, a criança sabe exatamente no que está acertando e as chances de fazer novamente aumentam.
Psicologia infantil – Ameaças não resolvem
O comportamento da criança não se modifica através de ameaças. Ela só irá obedecer se souber que o que está sendo advertido será seguido por consequências. Mas, atenção! As consequências devem ser de curto prazo pois, do contrário, podem cair no esquecimento e fazer a criança não acreditar mais no que você diz.